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Descoberta Cidade Fortificada de 4.400 Anos na Arábia Saudita: Indícios de Civilização Sedentária na Idade do Bronze

Paula SantinatiPaula Santinatinovembro 6, 2024 1224 Minutes read0

A descoberta da cidade fortificada de al-Natah, com aproximadamente 4.400 anos, no oásis de Khaybar, noroeste da Arábia Saudita, trouxe revelações surpreendentes sobre a antiga urbanização na Península Arábica. Segundo uma equipe liderada pelo arqueólogo francês Guillaume Charloux, os achados sugerem que al-Natah era uma cidade com um modelo de desenvolvimento urbano avançado e adaptado ao ambiente árido da região, algo distinto das sociedades nômades tradicionais dessa área. Essa descoberta, publicada na revista científica PLOS One na última semana, revela um modelo urbano adaptado, que representa uma civilização organizada e estruturada.

Os estudos arqueológicos em al-Natah começaram após a identificação de uma muralha de 14,5 quilômetros que cercava a cidade, o que sugere que a fortificação foi projetada para proteger os habitantes e os recursos da região. A construção dessa muralha indica uma sociedade centralizada, capaz de coordenar grandes projetos de infraestrutura, o que era incomum para a época e o local. Com essa muralha e outras evidências arquitetônicas, os pesquisadores apontam para uma transição histórica importante entre os modos de vida nômade e sedentário na Península Arábica.

Outro fator que chamou a atenção dos arqueólogos foi a capacidade de adaptação dos habitantes de al-Natah ao ambiente árido de Khaybar. O oásis, além de oferecer água, permitiu o desenvolvimento de um sistema de agricultura limitado, mas estratégico, que sustentava a população da cidade. Com a agricultura, os habitantes de al-Natah poderiam ter mantido uma economia de subsistência, complementada por atividades comerciais com outras civilizações da região, o que sugere uma rede de interações culturais e econômicas mais ampla.

A descoberta de al-Natah é fundamental para entender as transformações sociais e culturais da Idade do Bronze na Arábia. Os pesquisadores acreditam que a existência de uma cidade com essas características indica que, na época, a Península Arábica já apresentava traços de urbanização e organização política. Diferente das sociedades nômades da região, que dependiam da mobilidade para encontrar recursos, al-Natah demonstra um estilo de vida baseado na fixação em um local específico, o que possibilitou a construção de estruturas duradouras e uma defesa centralizada.

A publicação do estudo na PLOS One abre novas possibilidades para a arqueologia da Arábia Saudita, incentivando mais investigações sobre as origens e o desenvolvimento das primeiras sociedades urbanas na região. Os achados desafiam a visão tradicional de que a Península Arábica era exclusivamente ocupada por nômades na Idade do Bronze, indicando a existência de sociedades complexas e urbanizadas. Os próximos passos da equipe de Charloux devem focar na análise detalhada dos artefatos encontrados, para esclarecer aspectos como a economia, a religião e os sistemas de governança de al-Natah.

Em última análise, al-Natah não é apenas um sítio arqueológico; representa uma peça chave na compreensão das transições culturais e sociais que moldaram a civilização na Península Arábica. A descoberta destaca a importância de Khaybar como um local de intercâmbio e desenvolvimento cultural e aponta para uma rica história de adaptações e inovações no contexto árido do deserto. Com essas descobertas, os pesquisadores esperam que o estudo inspire novas escavações e pesquisas arqueológicas em áreas similares na Arábia Saudita.

FAQ

1. Qual é a importância da descoberta de al-Natah?
A descoberta de al-Natah é significativa porque oferece novas perspectivas sobre a urbanização precoce na Península Arábica, revelando que algumas sociedades da região, antes tidas como nômades, já apresentavam um modelo de vida sedentário e centralizado há cerca de 4.400 anos.

2. Por que a muralha ao redor de al-Natah é importante?
A muralha de 14,5 quilômetros que circunda al-Natah indica uma sociedade organizada e preocupada com a defesa, algo incomum para a região naquela época, sugerindo uma estrutura política centralizada e uma capacidade de coordenação complexa.

3. Como os habitantes de al-Natah lidavam com o ambiente árido?
Os moradores de al-Natah se adaptaram ao ambiente árido de Khaybar aproveitando o oásis, o que permitiu uma agricultura de subsistência. Eles também poderiam ter mantido relações comerciais com outras comunidades, garantindo recursos adicionais.

4. O que essa descoberta revela sobre a Península Arábica na Idade do Bronze?
A descoberta desafia a visão tradicional de que a região era habitada exclusivamente por sociedades nômades, revelando que havia também comunidades urbanas complexas, como al-Natah, que tinham um modelo de vida sedentário e infraestrutura avançada.

5. Qual é o papel de Guillaume Charloux nessa pesquisa?
Guillaume Charloux é o arqueólogo francês que lidera a equipe de pesquisa responsável pela descoberta e pelo estudo detalhado de al-Natah, contribuindo para a compreensão das civilizações antigas na Península Arábica.

6. O que os pesquisadores esperam com essa descoberta?
Os pesquisadores esperam que al-Natah inspire novas investigações sobre a urbanização antiga na Arábia Saudita e em toda a Península Arábica, ajudando a revelar mais detalhes sobre as sociedades complexas que habitaram a região durante a Idade do Bronze.

Tags
Arábia SauditacidadePenínsula Arábica
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Paula Santinati

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