Skip to content
Marilia Diário
Marilia Diário
sábado 21 junho 2025
Marilia Diário
Marilia Diário
  • Home
  • Brasil
  • Justiça
  • Noticias
  • Novidades
  • Política
  • Contato
Novidades
janeiro 18, 2025Prefeitura de Guarulhos promove sessão gratuita de cinema inclusivo com filme estrelado por Marcos Mion abril 24, 2024Pedro Caixinha Expressa Insatisfação com Desempenho do Bragantino Apesar da Vitória na Sul-Americana setembro 22, 2024Anotações em caderno revelaram ligação de Deolane com o crime organizado maio 28, 2024Assaltante armado realiza assalto em restaurante na Zona Oeste de São Paulo; nove celulares de clientes e funcionários foram levados. dezembro 30, 2024Estatais federais registram rombo de R$ 6 bilhões até novembro, o maior para o período em 22 anos dezembro 30, 2024Empresário Brasileiro é Preso em Miami por Apontar Laser para Aviões outubro 25, 2024Projeto realiza oficinas gratuitas de culinária sustentável em São Paulo agosto 7, 2024Advocacia do DF mobiliza campanha contra violência à mulher na maioridade da Lei Maria da Penha novembro 19, 2024Casa de Madeira é Destruída por Incêndio em Bauru maio 27, 2022Promotoria Investiga Fraude Bilionária na Merenda Escolar em São Paulo
  • Home
  • Brasil
  • Justiça
  • Noticias
  • Novidades
  • Política
Marilia Diário
Marilia Diário
Brasil
Brasil

Servidora do Tribunal de Justiça de SP é condenada a 16 anos de prisão por desvio de R$ 2,4 milhões

Marilia DiarioMarilia Diariojaneiro 30, 2025 962 Minutes read0

Eliana Vita de Oliveira foi considerada culpada por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro; defesa recorre da decisão.

A escrevente técnica judiciária Eliana Vita de Oliveira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), foi condenada a 16 anos de prisão em regime fechado pelo desvio de mais de R$ 2,4 milhões de contas judiciais. A decisão foi proferida pelo juiz Paulo Fernando Deroma De Mello, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital.

Eliana foi considerada culpada pelos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Seus advogados, Claudia João Felicio e Aluísio Monteiro, informaram que já entraram com recurso para tentar reverter a condenação.

“Em relação à maioria das condutas a ela imputadas não existem provas que sustentem a condenação”, afirmaram em nota.

Como funcionava o esquema de desvio de dinheiro

A servidora trabalhava no Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo), no Fórum Criminal da Barra Funda, e atuava há mais de 30 anos no tribunal. De acordo com o Ministério Público, entre 2021 e 2023, ela emitiu alvarás falsos em pelo menos seis processos.

O esquema foi descoberto por colegas de trabalho, que acionaram a polícia. A investigação revelou que Eliana usava um método fraudulento para obter as assinaturas dos juízes sem levantar suspeitas:

  1. Elaborava o alvará correto e o entregava fisicamente ao juiz para conferência e assinatura.
  2. Inseria um alvará fraudulento no sistema, diferente do que havia sido analisado pelo magistrado.
  3. Os valores eram liberados sem que os juízes percebessem a fraude.

Essa prática permitiu que Eliana desviasse grandes quantias ao longo dos anos.

Confissão e justificativas da servidora

Em depoimento, Eliana confessou os desvios, alegando que usou parte do dinheiro para ajudar pessoas próximas durante a pandemia da covid-19. Além disso, admitiu ter gasto valores em um apartamento, reformas e cirurgias plásticas, mas negou ter levado uma vida de luxo.

O juiz, no entanto, destacou na sentença que a servidora “gozava de total confiança” dentro do tribunal e se aproveitou disso para fraudar o sistema.

“Tratou-se de elaborada estratagema apta a fraudar o sistema do Poder Judiciário, com estrutura complexa, inclusive induzindo a erro diversos magistrados”, afirmou o magistrado.

Prisão e tentativa de fuga

Eliana não poderá recorrer em liberdade, pois a Justiça identificou risco de fuga. Antes de ser presa, a servidora ficou dois dias foragida e só se entregou após a detenção de seu marido.

O juiz justificou a decisão de mantê-la presa citando tentativas de fuga. Segundo a investigação, Eliana retirou dinheiro em espécie, adquiriu ouro, pegou passaportes e diversos celulares antes de tentar escapar.

“A acusada tinha conhecimento da expedição de mandado de prisão e tomou diversas providências para fugir das consequências de seus atos criminosos”, destacou o magistrado.

Defesa recorre da decisão

Os advogados de Eliana alegam que a condenação foi parcial e que não há provas suficientes que sustentem a decisão.

“Infelizmente, entendemos que a Justiça não está agindo de forma imparcial neste caso, mas não podemos nos curvar e aceitar isso. Vamos lutar por uma decisão justa”, declararam os defensores.

Como a decisão ocorreu em primeira instância, ainda cabe recurso.

FacebookTwitterWhatsAppLinkedInEmailLink

Marilia Diario

Previous post Gaeco expõe a força do “Narcopix” em meio à polêmica sobre fiscalização do sistema
next post Trump Impõe Novas Tarifas e Ameaça o BRICS por Alternativa ao Dólar
Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias em Alta
1

Quatro das cinco cidades mais seguras do Brasil estão em São Paulo

janeiro 30, 2025
2

Empresário de Ribeirão Preto Preso em Operação contra Lavagem de Dinheiro Relacionada ao Tráfico Internacional

julho 15, 2024
3

Dono da Barraca Pipa é Preso após Ameaçar os Pais de Morte e Descumprir Medida Protetiva

setembro 16, 2024
4

Grão-mestre da maçonaria é denunciado anonimamente ao Ministério Público

fevereiro 8, 2025
5

Câmara aprova projeto que limita aumento do salário mínimo e altera regras do BPC

dezembro 20, 2024

Marilia Diário ©2025.